Page 16 - Giz Negro - 2.ª Edição 2024/2025
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abril 2025
A escrita na sua dupla vertente: o real e o imaginário
Amigos incomuns
Quando tinha 5 anos, eu e os meus pais decidimos adotar um coelho.
Atualmente. ele tem 5 anos e continua com a sua juba e a sua risca
branca a atravessar o pescoço. Cresceu bastante, mas não deixou de
ser fofinho. Chama-se Alberto e é um coelho anão juba de leão devido
à sua grande pelagem e ao seu pequeno porte.
Em setembro de 2024 adotamos mais um animal: uma gata.
Antes de ser resgatada estava com os seus irmãos num campo de
futebol até que uma associação encontrou a sua mãe, que
imediatamente correu para os seus filhotes para também estes
serem resgatados. A minha família adotou um dos filhotes, uma
fêmea. Ela é tigrada, tem a barriga às bolinhas e nas pontas das
orelhas tem pelo muito macio, por isso o nome dela é Fluffy. Neste
momento, já tem 11 meses, mas chegou a minha casa com 4.
Inicialmente, não quisemos juntá-la com o meu coelho porque poderiam envolver-se
em lutas. Um dia, tentamos juntá-los e eles só se cheiraram. Mais tarde, a minha gata
lambeu o meu coelho como se fossem irmãos.
Às vezes quando o Alberto está a comer a Fluffy chama-o à atenção, pois quer que
ele tenha boas maneiras…
Matilde Leonor Ramos, 5.ºB
Rubra é um carvalho com muitos anos de vida (tantos quantos os seus anéis)
e decide contar-nos a sua história que é bem intrigante.
Atenção! Rubra é uma árvore que pensa, fala como um humano, embora
esconda esse dom, e vive de acordo com valores solidários comoventes, pois
partilha o seu tronco e ramos com habitantes amistosos e inesperados.
Também é a “árvore dos desejos”! As pessoas escrevem em retalhos de tecido
ou tiras de papel os seus maiores desejos e atam-nos aos seus ramos, na
esperança de os ver realizados.
Quando a Samar e a sua família se mudam para
perto de Rubra, surgem ameaças da vizinhança e é
nesse momento que a nossa árvore cheia de
personalidade entra em ação.
É uma obra que diverte, mas que impressiona. A
sua história é um exemplo de inclusão, coragem e
resiliência.
Se a quiseres ler, requisita-a na Biblioteca!
Maria da Luz Melo
"Árvores são poemas que a Terra escreve para o
céu."
Khalil Gibran
Giz Negro / Jornal Escolar 16

