Page 25 - Giz Negro - 1.ª Edição 2024/2025
P. 25
janeiro 2025
É muita cultura!
- Continuação -
E como o ato de ler convida à escrita…
Problemas na fábrica
Hoje acordei com os guizos das renas e fui trabalhar para a fábrica de
brinquedos como sempre. Mas, primeiro dirigi- -me à sala das refeições
para tomar o pequeno-almoço. Já lá estava muita gente.
- Olá, Pai Natal e Mãe Natal! Olá, duendes! – cumprimentei eu.
- Bom dia! – saudaram todos em conjunto.
- Estás pronto para mais um dia? – perguntou o Toy.
- Sim! – exclamei com alegria.
No final do pequeno-almoço subimos para o comboio e seguimos até à
fábrica de brinquedos. Mal lá chegámos foram todos para os seus
respetivos lugares, dando início ao trabalho. Tudo estava a correr bem,
quando, repentinamente, tudo se descontrolou: peças de legos voaram
pelos ares, roupas de bonecas não paravam de sair disparadas das
máquinas…
- Cuidado! Isto está descontrolado! – avisou o duende que desde que
nasceu é o mais aflito de todos.
- É preciso clicar no botão de emergência! – gritou uma voz muito alta.
Com o alarme a tocar, o Pai Natal não pôde hesitar e veio a correr.
- O que aconteceu aqui?! – quis saber ele em pânico.
Eu tentei explicar-lhe, mas estava tão preocupado que nem consegui
falar.
- Estávamos a trabalhar e subitamente as máquinas só lançavam
brinquedos em todas as direções - explicou o Valentim, um duende muito
atento.
- Não se preocupem! O ano passado sobraram alguns brinquedos e ainda
temos uma pequena fábrica suplente. Os mais experientes irão para lá
fazer os brinquedos que faltam – sugeriu o Pai Natal para nos acalmar.
Por fim, todas as crianças conseguiram os seus desejados brinquedos
porque a magia do Natal tudo resolve.
Matilde Leonor
Ramos, 5ºB
Giz Negro / Jornal Escolar 25