Page 3 - Giz Negro - 1.ª Edição 2023/2024
P. 3
fevereiro 2024
A felicidade depende da perspetiva
O que me faz feliz…
A minha mãe sempre me perguntou “Juliana, tu és feliz?” e eu sempre
respondi que sim, obviamente.
Mas nunca me perguntaram “O que te faz feliz?” e eu também nunca tinha
pensado nisso. Agora, que estou a pensar preciso de descobrir o que é que
realmente me faz feliz.
Bom, há cinco anos atrás, provavelmente eu diria que era a minha mãe e os
meus primos. Contudo, agora essa resposta já não é assim tão fácil.
Para responder à pergunta precisei de muito tempo para refletir, mas
cheguei a uma conclusão: são os meus amigos. Eu sei que a minha resposta
parece um bocado óbvia e realmente é, porém sem os meus amigos onde é
que eu estaria? Como é que eu estaria? Quem é que eu seria? Não consigo
sequer imaginar-me sem eles.
Sempre que penso nos momentos que nós tivemos e partilhamos, desejo
poder voltar a vivê-los outra vez. Por isso concluo que, às vezes, lares não são
casas, nem cidades, nem países. Lares são pessoas. Daí, sentir-me grata
todos os dias por ter essas maravilhosas pessoas na minha vida.
Juliana Lascasas, 6.º B
Onde está a felicidade?
A felicidade existe e vê-se em tudo e em todo o lado: quer
no esquilo que arranjou mais nozes para guardar ciosamente
na sua árvore, quer no coelho ao ver uma cenoura saborosa e
tenra; numa criança com apenas 1€ para comprar guloseimas
ou num adulto que arranjou emprego ou numa pessoa a sair
do hospital totalmente recuperada.
Também se deteta num cão a brincar num quintal aprazível
ou numa idosa a gozar o calor do sol ou num vendedor a
explicar a um cliente que o preço é sempre negociável.
Se repararmos bem, a felicidade está onde menos se
espera…
Rui Ferraz, 6.º B
Giz Negro / Jornal Escolar 3

