Na tarde de quinta-feira de 23 de maio, os "Jovens Exploradores da Ciência" do Clube CVnE andaram "Às voltas com a Água" para celebrar o DIA MUNDIAL DA ÁGUA (no passado dia 22 de março), porque todos os dias são perfeitos para falar/conversar sobre a importância da água para todos os seres vivos. Foi uma tarde dedicada à exploração de diversos “Snacks de Ciência” do parceiro de atividades PDC-CIÊNCIA PARA TODOS (www.cienciaparatodos.pt), onde a protagonista foi a água.

Os "Snacks de Ciência" são um conjunto de atividades práticas que permitem explorar de forma rápida e divertida fenómenos naturais e/ou conteúdos de diferentes áreas do conhecimento. As atividades envolvem experiências “hands-on" simples, fáceis de realizar e recursos de baixo custo e disponíveis no dia a dia. Podemos dizer, num jeito divertido, que um "Snack de Ciência" é um “petisco científico”, pois pretende satisfazer a curiosidade e saciar de forma rápida e divertida a vontade de experimentar e de aprender. Nas mesas de trabalho, os “Jovens Exploradores da Ciência” encontraram “Snacks de Ciência” para todos os gostos e os desafios tinham de ser superados. Das “flores de papel que desabrocham em água”, passando por “segurar água com peneira” e “segurar água com papel, “água elástica”, “estrela que bebe água”, “garrafa furada”, “espetada de água em saco”, “copos de água invertidos”, “gotas de água numa moeda” e “areia com medo de água”, nenhum “Snack de Ciência” ficou de fora para celebrar o Dia Mundial da Água.

O DIA MUNDIAL DA ÁGUA é celebrado anualmente no dia 22 de março com o objetivo de chamar a atenção para a importância da “água doce” e defender uma utilização e controlo sustentáveis dos recursos de água potável. Atualmente, cerca de 2,2 mil milhões de pessoas não têm acesso a água potável e 4,2 mil milhões vivem sem saneamento adequado. Em 2024 o TEMA é “ÁGUA PARA A PAZ”. Foi neste contexto que a conversa, entre os elementos da Equipa do Clube CVnE, se centrou nesta tarde. Temos de ter sempre presente que apenas uma pequena parcela (cerca de 3%) da água da Terra é “doce" (ou não salgada) e adequada para consumo humano. Isso torna a água um recurso valioso para todos os seres vivos, que precisa ser devidamente cuidado.

 

 A CIÊNCIA faz bem, é inclusiva e é mesmo para TOD@S!

Ana Cachide / Clube CVnE / PDC-CIÊNCIA PARA TODOS

 

 

 

 

“A Química é como a música: pode ser tocada de muitas maneiras, com notas que neste caso são as moléculas, os átomos, os iões, os electrões e respectivas associações. Pode ir de “pimba” a erudita. Pode ir de chata a muito criativa. Pode ter muito de inspiração e menos de transpiração, ou ao contrário. Pode-se oferecer, pode-se esconder e com certeza vender. Quer queiramos, quer não, ela é omnipresente nas nossas vidas, nas nossas mortes, em tudo quanto nos rodeia. Mesmo que se esconda atrás do molecular.” (In “Água quase tudo...e cloreto de sódio: purificação do cloreto de sódio” de C. Teixeira et al, 2007).

Foi assim, com este inspirador e criativo preâmbulo, que as atividades do Clube CVnE da tarde de 16 de maio começaram numa bela conversa sobre a beleza e o fascínio da Química. Uma das atividades que faz brilhar o olhar de miúdos e graúdos é a conhecida experiência “Chuva de Ouro”. Só o nome desperta a curiosidade e retém a atenção e o interesse em “saber mais” e fazer acontecer mais uma sessão do Clube CVnE pelos “Jovens Exploradores da Ciência” deste clube. Munidos de curiosidade e muito entusiasmo, e com os materiais/equipamentos e reagentes necessários, estes jovens exploradores “meteram as mãos na massa” seguindo as regras de segurança e do trabalho laboratorial. Todos queriam fazer “Chuva de Ouro”! Após a precipitação do sólido amarelo (iodeto de chumbo), procederam à sua solubilização por aquecimento da mistura anteriormente obtida. Por arrefecimento à temperatura ambiente, a solubilidade do sólido amarelo diminui e começa a recristalização lenta do iodeto de chumbo. Por isso, podem ser visualizados pequenos cristais brilhantes amarelos que dão uma aparência de “chuva de ouro” espetacular!

No meio deste belo entusiasmo, também, houve tempo para conversar sobre as origens da ciência. A grande aventura da ciência começa quando os primitivos seres humanos buscaram os meios para a garantia da sua sobrevivência no ambiente hostil, na luta pela busca de alimentos, na defesa da vida, na procura incessante de uma qualidade de vida melhor. Quem teria sido o primeiro Químico? Acredita-se que o primeiro Químico teria sido aquele que, em tempos imemoriais, acendeu a primeira fogueira, descobrindo e controlando o fogo. Há registos em cavernas que o Homem (Pithecantropus pekinensis) já utilizava o fogo. O homem primitivo usou o fogo para aquecer e iluminar as cavernas, afugentar os outros animais, produzir transformações tais como a combustão da madeira, a cozedura dos alimentos e para fundir metais como o cobre, a prata e o ouro. Nas civilizações antigas do Egito, da China e da Mesopotâmia artesãos produziram grande variedade de tinturas, esmaltes, vidros, perfumes e metais. De facto, a Química é fascinante e o contributo da Ciência para a sociedade é inquestionável!

A CIÊNCIA faz bem, é inclusiva e é mesmo para TOD@S!

Ana Cachide / Clube CVnE / PDC-CIÊNCIA PARA TODOS

 

 

 

 

Na tarde de quinta-feira de 9 de maio, os "Jovens Exploradores da Ciência" do Clube CVnE continuaram às voltas com as transformações químicas. Estas andam por todo o lado. São transformações químicas muitos dos processos que ocorrem na Natureza, nomeadamente, nos seres vivos, nos solos e na atmosfera. Mas, também se realizam muitas transformações químicas em laboratório ou na indústria, na síntese de novos materiais.

O açúcar é hoje relativamente comum em nossas casas e está presente em vários produtos de consumo diário. Mas, como é produzido? Quais são as suas principais matérias-primas? Antes de existir o açúcar, tal como o conhecemos hoje, existiam apenas duas fontes de sabor doce no mundo: o mel e a cana-de-açúcar. Não se sabe ao certo de onde veio a cana-de-açúcar, mas crê-se que há mais de 20 mil anos, os povos das ilhas do Sul do Pacífico terão descoberto as propriedades e as características desta planta alta, que crescia espontaneamente nas suas terras. No século XIX chega uma nova planta doce: a beterraba. O açúcar foi, ao longo de quase toda a sua história, um produto raro, normalmente um sinal de riqueza e de ostentação quando surgia à mesa. Era ainda utilizado em pequenas quantidades para adoçar as “drogas” produzidas nas boticas, as farmácias da época. Em Portugal a primeira referência que se conhece ao açúcar data de 1339 e, a partir do século seguinte, a Madeira tornou-se um dos grandes centros de produção europeus. Atualmente, o açúcar é conhecido especialmente por ser uma gulodice responsável por várias doenças, entre as quais a diabetes, que atinge entre 8 e 10 por cento da população mundial. Está também a ser utilizado para a produção de combustíveis.

Foi, assim, neste contexto, que a curiosidade, o interesse e a motivação para “saber mais” dos “Jovens Cientistas” do Clube Ciência Viva na Escola se mantiveram ao rubro. Com os diversos materiais e equipamentos bem-acondicionados em tabuleiros, estes exploradores da ciência saíram do laboratório e foram realizar a carbonização do açúcar num local bem arejado. Foi enorme a surpresa e foram muitas as questões que surgiram sobre o que estava a acontecer dentro do gobelé em cima da mesa de pedra no jardim da escola. O que aconteceu? O que é esta estrutura negra que se formou? Que bom momento para conversar sobre as transformações químicas!! Afinal, elas andam por todo o lado e há vários fatores ou agentes que levam à sua ocorrência!

A CIÊNCIA faz bem, é inclusiva e é mesmo para TOD@S!

Ana Cachide / Clube CVnE / PDC-CIÊNCIA PARA TODOS

 

 

 

 

Na tarde de quinta-feira de 2 de maio, os "Jovens Exploradores da Ciência" do Clube CVnE andaram às voltas com as transformações químicas. Estas andam por todo o lado. Os seres humanos transformam materiais provenientes da Natureza em outros, cujas propriedades sejam mais adequadas para utilizar no dia a dia. Nas transformações químicas, ocorre a formação de novas substâncias, juntamente com absorção ou libertação de energia. As transformações químicas estão dependentes da existência de ações que as originem. Estas podem ocorrer por ação da luz, da eletricidade, do calor, por ação mecânica ou por junção de substâncias.

A atividade “Serpentes de Faraó” é uma forma interessante e curiosa de explorar a ocorrência de reações químicas, isto é, a transformação de um ou mais materiais (reagentes) em outros (produtos da reação). “Serpente de Faraó” é o nome dado a uma experiência clássica de Química em que se queima o tiocianato de mercúrio (II). A partir de uma pequena amostra, começam a formar-se estruturas semelhantes a cobras de cinzas. No entanto, é uma experiência que não pode ser realizada em laboratórios escolares, devido à toxicidade do tiocianato de mercúrio (II). Assim sendo, os “Jovens Exploradores da Ciência” do Clube CVnE tiveram de recorrer a outros materiais de uso comum e de perigosidade reduzida, tais como, sacarose (açúcar), bicarbonato de sódio e etanol.

Afinal, a Química está mesmo em todo o lado! Foi uma fantástica aventura no “Mundo das Transformações Químicas” onde houve espaço para criar, fazer, experimentar, construir e partilhar, onde tentativa e erro se conjugaram de forma divertida e inspiradora. Também houve espaço e tempo para conversar sobre Antoine Lavoisier. Químico do século XVIII que é considerado um dos fundadores da Química moderna. Escreveu o “Traité Élémentaire de Chimie”, considerado o primeiro livro da Química moderna. Ficou célebre pela conhecida frase: “Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.

A CIÊNCIA faz bem, é inclusiva e é mesmo para TOD@S!

Ana Cachide / Clube CVnE / PDC-CIÊNCIA PARA TODOS

 

 

 

 

 

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