Em 1989, uma mulher norte americana (Bonnie Finney) amarrou uma fita azul na antena do carro, em homenagem ao seu neto, vítima mortal de maus-tratos. Com esse gesto quis “fazer com que as pessoas se questionassem”. A repercussão desta iniciativa foi de tal ordem que abril passou a ser o Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância.

A história que Bonnie Finney contou aos elementos da sua comunidade foi trágica: o seu neto já tinha morrido de forma brutal por ter sido espancado pela mãe e pelo namorado.

E porquê azul? Porque, apesar do azul ser uma cor bonita, Bonnie Finney não queria esquecer os corpos cheios de nódoas. O azul, que simboliza a cor das lesões, servir-lhe-ia por isso como uma imagem constante na sua luta na proteção das crianças contra os maus-tratos.

Esta campanha, que começou como uma homenagem desta avó aos netos, expandiu-se e, atualmente, muitos países usam as fitas azuis, durante o mês de abril, em memória daqueles que morreram ou são vítimas de abuso infantil e também como forma de apoiar as famílias e fortalecer as comunidades, nos esforços necessários para prevenir o abuso infantil e a negligência.

Em Portugal, a campanha, simbolizada pelo Laço Azul, é amplamente divulgada por todo o território, quer pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, quer pelas CPCJ, que realizam numerosas ações de prevenção contra os maus-tratos.

 

Texto retirado do sítio: https://www.cnpdpcj.gov.pt/mes-da-prevencao-dos-maus-tratos-na-infancia

 

 

 

 

Realizou-se  uma  ação de sensibilização, à turma do 5D, com o tema  "GentiLAÇO"! Este tema foi inspirado na Campanha "Laço Azul", esta ação teve como principal objetivo sensibilizar os alunos para o mês de Abril, mês de Prevenção dos Maus Tratos na Infância; e como objetivo específico melhorar as relações interpessoais através da empatia.
A ação foi desenvolvida pelo SPO, em colaboração com a Diretora de Turma (Professora Raquel Figueiredo), em duas sessões, envolvendo as disciplinas de Cidadania e Português. A visualização do filme "Extraordinário - Wonder", seguido da exploração e reflexão dos comportamentos socioemocionais apresentados no filme, e a aplicação de estratégias na prática, fazem-nos acreditar que o objetivo foi atingido plenamente!
Aqui ficam os trabalhos realizados, apresentados pelos nossos alunos gentiLAÇOS! E expostos na ÁRVORE da EAAF!
 
 
 
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Nas tardes dos dias 22 e 29 de março, os “Exploradores da Ciência” do Clube CVnE celebraram o DIA MUNDIAL DA ÁGUA 2023 com “Snacks de Ciência”, onde a protagonista foi a água. Os "Snacks de Ciência" são um conjunto de atividades práticas que permitem explorar de forma rápida e divertida fenómenos naturais e/ou conteúdos de diferentes áreas do conhecimento. As atividades envolvem experiências “hands-on" simples, fáceis de realizar e recursos de baixo custo e disponíveis no dia a dia. Podemos dizer, num jeito divertido, que um "Snack de Ciência" é um “petisco científico”, pois pretende satisfazer a curiosidade e saciar de forma rápida e divertida a vontade de experimentar e de aprender.

Nas mesas de trabalho, os “Exploradores da Ciência” encontravam “Snacks de Ciência” para todos os gostos e os desafios tinham de ser superados. Das “flores de papel que desabrocham em água”, passando por “segurar água com peneira” e “segurar água com papel, “água elástica”, “estrela que bebe água”, “garrafa furada”, “espetada de água em saco”, “copos de água invertidos”, “gotas de água numa moeda” e “areia com medo de água”, nenhum “Snack de Ciência” ficou de fora para celebrar o Dia Mundial da Água.

O Dia Mundial da Água é celebrado anualmente no dia 22 de março com o objetivo de chamar a atenção para a importância da “água doce” e defender uma utilização e controlo sustentáveis dos recursos de água potável. Os recursos hídricos do planeta enfrentam uma ameaça sem precedentes. Atualmente, cerca de 2,2 mil milhões de pessoas não têm acesso a água potável e 4,2 mil milhões vivem sem saneamento adequado. Espera-se que os efeitos das mudanças climáticas aumentem estes números, se não atuarmos com urgência. Até 2050, entre 3,5 e 4,4 mil milhões de pessoas terão acesso limitado a água, dos quais mais de mil milhões viverão em cidades. Em 2023 o tema é “Acelerar a mudança para resolver a crise de água e saneamento”.

Foi neste contexto que a conversa, entre os elementos da Equipa do Clube CVnE, se centrou na tarde de 22 de março. Temos de ter sempre presente que apenas uma pequena parcela (cerca de 3%) da água da Terra é “doce" (ou não salgada) e adequada para consumo humano. Isso torna a água um recurso valioso, que precisa ser devidamente cuidado. A água é essencial para a manutenção das várias formas de vida que temos na Terra. Por isso, deve ser acessível a todos os seres vivos para manter a sustentabilidade do nosso planeta.

Viva a Ciência! Viva o AESPC!
Ana Cachide / Clube Ciência Viva na Escola

 

 

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A transmutação da matéria é um sonho da humanidade desde a antiguidade. Os Alquimistas ficaram conhecidos pelas suas tentativas de transformar chumbo em ouro. Afinal, quem eram os Alquimistas? Conseguiram transformar metais comuns em ouro? O antigo sonho dos Alquimistas de transformar metal comum em ouro, é hoje possível através da Química moderna?

Nesta 4.ª feira, os "Jovens Exploradores da Ciência" do Clube Ciência Viva na Escola foram convidados a viajar pela HISTÓRIA DA CIÊNCIA, a encontrar respostas a estas e a outras questões, e a descobrir como a QUÍMICA é fascinante!

A Alquimia era um conjunto de práticas e conhecimentos empíricos profundamente impregnados de alegorias, segredos, superstições e magia. Por exigir constante manipulação de materiais, aproximava-se muitas vezes da experimentação científica, como a entendemos atualmente. Eram dois os principais objetivos dos Alquimistas ou, pelo menos, da maioria deles: a transmutação de metais comuns (estanho, chumbo, cobre) em ouro, para o que buscavam um misterioso ingrediente, a “pedra filosofal”; e a descoberta de uma substância capaz de curar todas as doenças e de conferir a vida eterna, ou seja, o “elixir da longa vida”. A conversa desta tarde no Clube CVnE foi, assim, bem interessante e repleta de entusiasmo. A curiosidade e as expectativas (do que iria acontecer no laboratório) dos “Jovens Exploradores da Ciência” foram ao rubro e o desafio estava na mesa de trabalho! Preparar e organizar os materiais/equipamentos de laboratório e reagentes químicos necessários para transformar moedas de um cêntimo em moedas de “prata” e de “ouro”. Cumprir as regras de segurança e meter “as mãos na massa”.

Afinal, o que aconteceu? Calma! Esta não é a resposta ao sonho dos Alquimistas. Nós não transformamos cobre em prata, muito menos prata em ouro. Aqui estão em ação as reações químicas de oxidação-redução. Quando se aqueceu a moeda em contacto com o zinco, este depositou-se na sua superfície dando-lhe um aspeto prateado. Quando se aqueceu a moeda prateada à chama da lamparina, o zinco depositado, reagiu com o cobre (principal constituinte da moeda) formando uma liga metálica de cor dourada (latão). Embora não sejam de prata e de ouro, vamos guardar estas moedas que são valiosas, pois simbolizam um sonho dos nossos antepassados e demonstram como a Química é mesmo fascinante e está mesmo em todo o lado!

 

Viva a Ciência! Viva o AESPC!

Ana Cachide / Clube Ciência Viva na Escola

 

 

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