O Clube Ciência Viva na Escola deste Agrupamento e o seu parceiro de atividades - o Projeto CIÊNCIA PARA TODOS (www.cienciaparatodos.pt) retomaram a sua itinerância pelas escolas do 1.º Ciclo e foram recebidos com muita alegria pelos alunos do 4.º ano de escolaridade do Centro Escolar Carvalhal/Mó e das Escolas Básicas de Vila Verde, Belo Horizonte, Silveirinhos e do Passal. Levamos na bagagem todos os recursos para os “Pequenos Cientistas” realizarem e explorarem os Laboratórios HANDS-ON “Vasos Comunicantes” e “Águas coloridas que andam”. Também houve tempo para simular "tornados de água" nos "vasos comunicantes"!

 

Foi uma curiosa viagem pelos fluidos, onde a água líquida e o ar atmosférico foram os principais protagonistas. A água cobre mais de 70 % da superfície da Terra. Foi na água que a vida na Terra começou, pelo que não é surpreendente que todos os organismos que vivem no Planeta Azul necessitem de água. A água é, de facto, uma necessidade vital, um habitat, um recurso local e global, um corredor de transporte e um regulador do clima.  A água existe de várias formas no seu próprio ciclo ou em ciclos criados através do engenho humano. Por que todas as nossas ações têm uma pegada hídrica associada, os “Pequenos Cientistas”, através do cenário de aprendizagem não formal criado pelo Clube CVnE, além de experienciarem o “Princípio dos Vasos Comunicantes” e o fenómeno da capilaridade (e respetivas aplicações no quotidiano/natureza) são sensibilizados para a disponibilidade deste bem essencial à vida e a desenvolver hábitos e comportamentos sustentáveis para que hoje, como ontem, continue a haver água!

 

Os cenários de aprendizagem não formal do Clube Ciência Viva na Escola têm como objetivo estimular a curiosidade e o pensamento crítico para diferentes conceitos científicos, interpretar situações do quotidiano, consolidar aprendizagens adquiridas e desenvolver novos conhecimentos sobre tópicos do currículo, em contexto interdisciplinar e recorrendo à metodologia IBSE.

 

Muito obrigada, "Pequenos Cientistas" e Professoras do Centro Escolar Carvalhal e Mó, e das Escolas Básicas de Belo Horizonte, de Vila Verde, de Silveirinhos e do Passal! Foi um gosto imenso fazer esta viagem convosco. Até à próxima!

 

A CIÊNCIA faz bem, é inclusiva e é mesmo para TOD@S!

Viva a Ciência! Viva o AESPC!

Ana Cachide / Clube Ciência Viva na Escola / Projeto Ciência Para Todos

 

 
 
 

Nas tardes dos dias 22 e 29 de março, os “Exploradores da Ciência” do Clube CVnE celebraram o DIA MUNDIAL DA ÁGUA 2023 com “Snacks de Ciência”, onde a protagonista foi a água. Os "Snacks de Ciência" são um conjunto de atividades práticas que permitem explorar de forma rápida e divertida fenómenos naturais e/ou conteúdos de diferentes áreas do conhecimento. As atividades envolvem experiências “hands-on" simples, fáceis de realizar e recursos de baixo custo e disponíveis no dia a dia. Podemos dizer, num jeito divertido, que um "Snack de Ciência" é um “petisco científico”, pois pretende satisfazer a curiosidade e saciar de forma rápida e divertida a vontade de experimentar e de aprender.

Nas mesas de trabalho, os “Exploradores da Ciência” encontravam “Snacks de Ciência” para todos os gostos e os desafios tinham de ser superados. Das “flores de papel que desabrocham em água”, passando por “segurar água com peneira” e “segurar água com papel, “água elástica”, “estrela que bebe água”, “garrafa furada”, “espetada de água em saco”, “copos de água invertidos”, “gotas de água numa moeda” e “areia com medo de água”, nenhum “Snack de Ciência” ficou de fora para celebrar o Dia Mundial da Água.

O Dia Mundial da Água é celebrado anualmente no dia 22 de março com o objetivo de chamar a atenção para a importância da “água doce” e defender uma utilização e controlo sustentáveis dos recursos de água potável. Os recursos hídricos do planeta enfrentam uma ameaça sem precedentes. Atualmente, cerca de 2,2 mil milhões de pessoas não têm acesso a água potável e 4,2 mil milhões vivem sem saneamento adequado. Espera-se que os efeitos das mudanças climáticas aumentem estes números, se não atuarmos com urgência. Até 2050, entre 3,5 e 4,4 mil milhões de pessoas terão acesso limitado a água, dos quais mais de mil milhões viverão em cidades. Em 2023 o tema é “Acelerar a mudança para resolver a crise de água e saneamento”.

Foi neste contexto que a conversa, entre os elementos da Equipa do Clube CVnE, se centrou na tarde de 22 de março. Temos de ter sempre presente que apenas uma pequena parcela (cerca de 3%) da água da Terra é “doce" (ou não salgada) e adequada para consumo humano. Isso torna a água um recurso valioso, que precisa ser devidamente cuidado. A água é essencial para a manutenção das várias formas de vida que temos na Terra. Por isso, deve ser acessível a todos os seres vivos para manter a sustentabilidade do nosso planeta.

Viva a Ciência! Viva o AESPC!
Ana Cachide / Clube Ciência Viva na Escola

 

 

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A transmutação da matéria é um sonho da humanidade desde a antiguidade. Os Alquimistas ficaram conhecidos pelas suas tentativas de transformar chumbo em ouro. Afinal, quem eram os Alquimistas? Conseguiram transformar metais comuns em ouro? O antigo sonho dos Alquimistas de transformar metal comum em ouro, é hoje possível através da Química moderna?

Nesta 4.ª feira, os "Jovens Exploradores da Ciência" do Clube Ciência Viva na Escola foram convidados a viajar pela HISTÓRIA DA CIÊNCIA, a encontrar respostas a estas e a outras questões, e a descobrir como a QUÍMICA é fascinante!

A Alquimia era um conjunto de práticas e conhecimentos empíricos profundamente impregnados de alegorias, segredos, superstições e magia. Por exigir constante manipulação de materiais, aproximava-se muitas vezes da experimentação científica, como a entendemos atualmente. Eram dois os principais objetivos dos Alquimistas ou, pelo menos, da maioria deles: a transmutação de metais comuns (estanho, chumbo, cobre) em ouro, para o que buscavam um misterioso ingrediente, a “pedra filosofal”; e a descoberta de uma substância capaz de curar todas as doenças e de conferir a vida eterna, ou seja, o “elixir da longa vida”. A conversa desta tarde no Clube CVnE foi, assim, bem interessante e repleta de entusiasmo. A curiosidade e as expectativas (do que iria acontecer no laboratório) dos “Jovens Exploradores da Ciência” foram ao rubro e o desafio estava na mesa de trabalho! Preparar e organizar os materiais/equipamentos de laboratório e reagentes químicos necessários para transformar moedas de um cêntimo em moedas de “prata” e de “ouro”. Cumprir as regras de segurança e meter “as mãos na massa”.

Afinal, o que aconteceu? Calma! Esta não é a resposta ao sonho dos Alquimistas. Nós não transformamos cobre em prata, muito menos prata em ouro. Aqui estão em ação as reações químicas de oxidação-redução. Quando se aqueceu a moeda em contacto com o zinco, este depositou-se na sua superfície dando-lhe um aspeto prateado. Quando se aqueceu a moeda prateada à chama da lamparina, o zinco depositado, reagiu com o cobre (principal constituinte da moeda) formando uma liga metálica de cor dourada (latão). Embora não sejam de prata e de ouro, vamos guardar estas moedas que são valiosas, pois simbolizam um sonho dos nossos antepassados e demonstram como a Química é mesmo fascinante e está mesmo em todo o lado!

 

Viva a Ciência! Viva o AESPC!

Ana Cachide / Clube Ciência Viva na Escola

 

 

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No dia 16 de março, depois da aventura de “Cortar o Pi” com recursos a variados objetos do nosso quotidiano, os “Exploradores da Ciência” das turmas do 6ºA, 6ºB e 6ºC tinham à sua espera outro desafio preparado pelo Clube Ciência Viva na Escola do AESPC e o seu parceiro de atividades - o Projeto CIÊNCIA PARA TODOS (www.cienciaparatodos.pt): a Oficina STEAM "Rodas ao quadrado".
 
Não sabemos quantas vezes a roda foi descoberta, mas sabemos que ela é circular. E sabemos que não é uma mera coincidência! As estradas são geralmente planas. E se tivesse sido descoberta uma roda quadrada? Em que tipo de mundo viveríamos hoje? Será possível um carro andar num chão com lombas? Como teriam de ser as rodas? Vamos construir carros com rodas quadradas para andar numa estrada especial, sem barulho, nem solavancos!
 
Afinal, é possível construir "rodas" com outras figuras geométricas que não o círculo. Mas, para tal, é necessário que a estrada seja especial, feita de lombas (com contornos ciclóides). Ou seja, é possível construir um carro que circule numa estrada com contornos cicloides, desde que as rodas sejam alteradas para outras figuras geométricas, como o quadrado. Quando o carro anda, o centro das "rodas" deve manter-se na horizontal, para que o carro esteja estabilizado. Desta forma, é necessário que o chão tenha partes mais baixas (com contornos ciclóides), onde encaixam os vértices das figuras geométricas. Quanto mais lados possuir o polígono, mais se assemelha à roda como a conhecemos. Por outro lado, não é possível construir um carro com rodas triangulares, pois o vértice do triângulo não encaixa perfeitamente na curva ciclóide.
 
Ideias aparentemente sem sentido podem ter aplicações interessantes. Esta é uma delas. Ora reparem. Para construir um sistema de trilho e roda dentada, essencialmente temos uma roda não circular e uma estrada que se adapta a ela de forma perfeita. Naturalmente, esta estrada será uma barra com um trilho dentado. A tecnologia atual, geralmente, exige uma precisão extrema, pois não há lugar para “folgas”. Pensemos, por exemplo, em dois casos onde este tipo de engrenagem é usado: direções de automóveis e impressoras. Uma pequena imprecisão pode ser fatal para o condutor do automóvel ou para o trabalho em impressão. Ou seja, a Matemática que serve para resolver de "forma disparatada" o problema da “roda quadrada”, é a mesma que permite construir engrenagens que funcionam de forma precisa, silenciosa e suave. Afinal, por mais "disparatada" que possa parecer uma ideia Matemática, é sempre possível que tenha uma aplicação interessante.
 
Viva o DIM 2023! Viva o AESPC!
Ana Cachide / Clube Ciência Viva na Escola / Projeto Ciência Para Todos
 
 
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